quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Add Dona Maria?


O facebook foi criado por um estudante, virou sucesso no mundo todo e a história ganhou até filme. Mark Zuckerberg criou o facebook quando estava na faculdade. Isso me faz pensar. Se todo mundo fizesse algo legal assim enquanto estivesse na faculdade, estariam todos ricos. Ta. Hoje as pessoas entram na faculdade para conseguirem um emprego melhor e ganhar mais. Poucas pessoas estudam para aprender de fato. Se alguém inventa uma coisa grandiosa dessas, terminar o curso seria um mero capricho.
 O Orkut acabou explodindo um pouco antes por aqui e quase ninguém sabia que era o nome de um cara. Hoje a interatividade vai mais além e, se compararmos os joguinhos do Orkut com aqueles que a gente jogava numa beleza de 486, com disco flexível, os gráficos estão pau a pau.
Depois vieram muitos outros que nem dá pra lembrar o nome, nem a senha...
E é incrível como todo mundo se conhece..... sem se conhecer. Algumas vezes há até um critério de seleção baseado em foto e status. Joinha!
Esses dias eu adicionei tanta gente no meu facebook, gente que eu “supostamente” conheço. O facebook “descobre” quem eu devo conhecer e me indica, caso eu tenha me esquecido. E todo mundo me aceitou! :)
Confesso que todos que adicionei, conheço de vista através de alguns círculos sociais e lugares que freqüento, mas será que essas pessoas lembrar quem eu sou? Ah sim, eu sou um algarismo a mais entre seus inúmeros “amigos”.

E a dona Maria?
Todo mundo conhece uma dona Maria, pelo menos uma. Ou um “seu Zé”.
Eles sim te conhecem. Provavelmente já te pajearam quando era criança para seus pais irem ao cinema e nunca reclamaram das coisas que você quebrou na casa deles.

Mas quem é convidado para o batizado do seu primeiro filho? Quem confirmou presença pelo facebook, é claro!

Não estou dizendo pra todo mundo encerrar suas contas nas redes sociais, mas sejamos um pouco mais “sociáveis”. E eu nem posso ser contra, isso facilita desde a divulgação deste até encontrar as próximas gerações na dona Maria no mundo digital.

Ovulando e cantando e seguindo a canção


Tem um livro da Maria Mariana (é, aquela mesmo da série Confissões de Adolescente) chamado “Confissões de Mãe”. Um dia eu estava em um dos meus lugares favoritos no mundo todo, na livraria, e foi just like this: olhei, gostei, levei. Nele, a autora conta a história de cada um dos seus filhos, desde antes do nascimento. É simples, coisa de mãe.
Às vezes me dá essa vontade louca de ver isso acontecer logo comigo (deve ser por isso que eu não tenho mais namorado.. haha) mas logo essa vontade passa.... por enquanto. Como uma garota de 24 anos pode explicar esse sentimento? Não pode. Assim como qualquer sentimento.
Eu só sei que ele vem, e que é gostoso.
Mas calma aí, não é nada que eu queira pra agora, sabe.
Engraçado como as coisas são. Quem me conhece há algum tempo, sabe que a última coisa que eu queria era isso, me casar e ter filhos. Eu disse a última? Não, nem a última.
Alguém, que não é mãe, nem pai me fez ver como isso é uma coisa linda e eu comecei a repensar sobre isso. Não é que me apaixonei pela ideia?
E eu não desisti de nenhum sonho para poder sonhar esse. Ainda vou fazer a pós, quero muito seguir a carreira acadêmica e construir minha familinha.
Uma vez ouvi uma pessoa fantástica me dizer mais ou menos assim: “não é que você não queria, só não tinha achado a pessoa certa para estar com você nisso”.
Confesso que hoje já não penso nesse projeto com tanta freqüência, e tenho meus motivos, mas ele está em stand by, aguardando um ingrediente essencial.

Principalmente porque agora é hora de pensar em mim... Como um todo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Some kind of Monster"

Você vem, aparece e eu te deixo entrar na minha vida.
Me julga doente, de algo bom com sintomas ruins. Diz que eu preciso de cuidados especiais. E que algumas coisas precisam acontecer antes de qualquer coisa dar certo de verdade... de novo.
E de repente eu me pego pensando em você.
Isso assusta porque não é mais ele. E sei que se ele ler, vai achar que é com ele. Mas quer saber? Não é.... mais.
É uma coisa que eu preciso aprender a lidar.
Porque uma hora a gente precisa “mudar de assunto”. Se é que você me entende.
Então aproveite essas linhas, porque eu não direi mais nada até ter certeza.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Houve um tempo

em que todos os beijos sempre pareciam ser os primeiros
e que todas as despedidas pareciam ser as últimas
todos os olhares, enigmáticos
e todos os abraços mais longos

hoje os beijos são apenas beijos, cumprimentos sem paixão
nas despedidas não há mais o receio de não voltar
já não se decifra olhares
e os abraços se transformaram em "tapinha nas costas"

Pois eu quero viver num outro tempo, então
e beijar até sentir arrepiar de novo
sentir saudade como alguém que vai para a guerra
olhar despretensiosamente até encontrar um olhar na minha direção
e abraçar, no sentido de envolver e ser envolvida por braços, num espaço só
onde não há mais nada, nem o tempo...

E que isso se faça presente, para que no futuro eu possa viver o presente que o futuro será, sem precisar almejar o passado, como no presente que estou agora.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Gosto de quem sabe provocar

Mas que depois não sai correndo
De quem sabe dar o troco
E que não seja pouco, que falte.
Nem muito, que sobre.

Que não tenha medo de voltar
Se esquecer alguma coisa
E a decência de ir embora
Quando não pertencer mais
Mas a força para insistir
Enquanto acreditar

Gosto de gente que espera quando precisa
Mas também que não perde tempo só esperando

Admiro os vêem tudo lindo
Cumprimento os que vêem tudo
E entendo os que apenas vêem.

Gosto de quem não tem vergonha de sentir
Mas de quem sente vergonha das coisas certas
De quem erra e admite
E de quem acerta e não se gaba disso.

E gosto de amar
Só que pra isso não tenho onde, como e porquês.
Ou começos, meios e fins.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Delírios de uma mente assassina

No início do ano passado, após muita reflexão, eu decidia não morrer...
Este ano, vou direto ao ponto: eu decido matar!
Como podem ver, não morri, fiquei para ver o que aconteceria... e aconteceu muita coisa. Apesar de o calçadão continuar enchendo de gente no fim de ano, apesar do calor, apesar das chuvas... apesar das perguntas ainda sem respostas e das coisas que (confusamente) deixaram de dar certo...
Eu vivi as festas, as promoções, as inaugurações... e mais que tudo, eu vivi um amor...

A retrospectiva, cada um faz na sua cabeça... sabe quando passa um filminho?

Anyway, comecei esse ano com uma mente assassina... de um serial killer faminto.
O padrão? Não é uma área, não é uma cor, não é uma letra...
É o que incomoda... e o que faz falta.

Matar a sede,
matar a fome...
a falta de moral
a baixa auto-estima
matar o tempo perdido
a preguiça
Matar a saudade...

E não começar o ano com o pé direito, começar com os dois pés, de preferência.
E lembrar que, apesar do sucesso da Marcela Temer, a presidente é a Dilma.

Sejamos todos bem-vindos à 2011.